segunda-feira, 1 de março de 2010

Guildas - Parte 1


Boa tarde caros aventureiros,

Falaremos hoje sobre um tema bem conhecido, mas que não é entendido, e por isso, acaba sendo utilizado de uma maneira supérflua.

Acho que qualquer Rpgista que se preze já ouviu falar de uma "Guilda": Guilda dos Ladrões, dos Ferreiros, dos Escravistas, do Carvalho a quatro; mas já ouviu falar.

O grande problema vem dai, pois, a muitos tem apenas idéia do que se trata , e a grande maioria não sabe o que são, mas não sabe como elas funcionam.

Guilda

Era como eram chamadas as corporações de ofícios, constituídas por membros de uma mesma classe trabalista. Tinham como finalidade o monopólio de determinado setor, disciplinando e padronizando tanto trabalhadores quanto preços.
Uma guilda, tabela preços de certo produto/serviço em uma região, quando oferecidos por seus membros, visando um maior equilíbrio dos lucros e do crescimento comercial. Uma quantia era paga pela filiação, sendo exigida periodicamente de acordo com a liderança da mesma; esse recurso era utilizado na maioria das vezes para crédito aos que passavam por dificuldades, ou visando equilibrar atividades mercantis.

Exemplo:

"Se a oferta de ferro em Valkaria estiver muito grande, os preços irão baixar, a guilda verificaria estes casos, direcionando o excesso de ferro para outra cidade, onde a mercadoria está em falta. Desta forma, todos os comerciantes de ferro saem fortalecidos e com mais tibares".
As guildas assumiam também um aspecto cultural, onde celebravam festas a seu deus patrono, funerais de membros falecidos e apoio a familia até que está se estabelecesse. É claro que sempre haviam operações ilegais, onde membros mais poderosos eram favorecidos, ou recebiam certo "apoio" da guilda por fora, mas estes ficavam por baixo dos panos ou eram falados em boca pequena.

Cada guilda possui hierarquia própria, mas a mais utilizada era a seguinte:

1- Jornaleiro: Um jornaleiro não é um aprendiz, e trabalha como ajudante. Ao contrario do aprendiz, recebe salário ou jornal ( pagamento pela jornada de trabalho).

2- Aprendizes: Os aprendizes iniciavam seu treino ainda na infância, quando passavam para a tutela de um mestre; com o tempo e longo aprendizado, podiam chegar a mestres também, se fossem aprovados num exame da corporação (a obra-prima). Normalmente os aprendizes eram filhos ou parentes do mestre. Eles trabalhavam recebendo, em troca, comida, moradia, etc.

3- Artesão: O artesão é um aprendiz que completou seu treinamento, mas ainda não tem experiência, conhecimento ou simplesmente fundos para começar sua própria oficina, trabalhando com empregado para algum Mestre.

4- Mestre: Dono de estabelecimentos prestadores de serviços, como: oficinas, ferrarias, carpintarias e etc. O mestre era tido como sábio da área, sendo um especialista no serviço a ser prestado. Um mestre ainda deve ser licenciado na guilda em questão.

Acima de todos esses vem o conselho, que é composto por mestres escolhidos através de votação. Estes são responsáveis pelas decisões de toda a guilda.

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